Para que os responsáveis pelo planeamento e pela gestão da economia tenham a coragem de rejeitar uma economia da exclusão e saibam abrir novos caminhos.
Papa Francisco – Abril 2018
A economia não pode pretender apenas aumentar a rentabilidade, reduzindo o mercado de trabalho e criando assim novos excluídos.
Deve seguir o caminho dos empresários, políticos, pensadores e agentes sociais que colocam em primeiro lugar a pessoa humana e fazem todo o possível para assegurar que haja oportunidades de trabalho digno.
Vamos juntos levantar a voz para que os responsáveis pelo planejamento e pela gestão da economia tenham a coragem de rejeitar uma economia de exclusão e saibam abrir novos caminhos.
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COMUNICADO DE IMPRENSA
O Papa Francisco pede aos responsáveis pela economia que garantam oportunidades de trabalho digno
O Papa pede que os responsáveis pela área econômica garantam oportunidades de trabalho digno e evitem a redução do mercado de trabalho. Ele faz isso na edição de abril de O Vídeo do Papa, realizado pela Rede Mundial de Oração do Papa.
(Vaticano, 6 de abril de 2018).- O Santo Padre, na edição de abril de O Vídeo do Papa, chama-nos a dizer não aos sistemas econômicos que excluem as pessoas e somente priorizam os resultados e a rentabilidade. Ele ressalta a importância de colocar em primeiro lugar a pessoa humana e enfatiza a responsabilidade dos empresários e políticos.
“Vamos juntos levantar a voz para que os responsáveis pelo planejamento e pela gestão da economia tenham a coragem de rejeitar uma economia de exclusão e saibam abrir novos caminos”, enfatizou Francisco. “A economia não pode somente pretender aumentar a rentabilidade, reduzindo o mercado de trabalho e criando assim novos excluídos”, acrescentou.
Segundo o último Informe sobre Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), as quatro políticas fundamentais para capacitar os excluídos são: defender os direitos humanos, garantir acesso à justiça, inclusão e garantir a prestação de contas. “O mundo dispõe de menos de 15 anos para cumprir sua ambiciosa agenda de não deixar nada para trás”, enfatiza o diretor do informe, Selim Jahan, no prólogo do documento.
“A economia deve seguir o caminho dos empresários, políticos, pensadores e atores sociais que colocam em primeiro lugar a pessoa humana e fazem todo o possível para assegurar que haja oportunidades de trabalho digno”, afirmou o Papa.
“Nossa sociedade, invadida pelo consumismo e pela criação de necessidades artificiais, amortece-nos, distrai-nos e, muitas vezes, faz-nos esquecer dos enormes desafios que vivemos diante de uma ‘economia de exclusão e desigualdade’ (cf. Evangelii Gaudium Nº 53) que descarta multidões, deixando-as sem trabalho, sem horizontes e sem saída. Que sociedade queremos? Atrás dos números e dos mercados existem pessoas. Olhemos outros caminhos possíveis”, argumentou o Pe. Frédéric Fornos, SJ, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa e do Movimento Eucarístico Juvenil. “Como recorda o Papa Francisco em ‘A Alegria do Evangelho’, uma fé autêntica – que nunca é cômoda nem individualista – comporta sempre um profundo desejo de mudar o mundo (Evangelii Gaudium Nº 183). Rezemos e apoiemos os que tentam pensar e abrir novos modelos econômicos que estejam a serviço da vida humana e respeitem nossa ‘casa comum’”, acrescentou.
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The Pope Video – April 2018: For Those who have Responsibility in Economic Matters.
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